Eric Bischoff faz duras críticas a CM Punk
Num exclusivo ao Wrestlingnews.co, Eric Bischoff falou com Steve Fall's ten Count para promover a sua segunda autobiografia 'Grateful' por Guy Evans. Disponível no BischoffBook.com.
Durante a entrevista Bischoff foi questionado se seria uma boa decisão a WWE trazer de volta CM Punk:
"Eu acho que não. CM Punk já sujou a cama. Quando Tony Khan contratou CM Punk ele ainda tinha aquela mística, a mística da Pipe Bomb. Ele tinha esta personagem que fez frente a Vince McMahon e depois foi embora. Há uma rebeldia nessa personagem que eu acho que o americano comum admira. Então Punk tinha essa mística e ainda tinha a sua base de fãs e Tony Khan conseguiu tirar vantagem disso."
Bischoff disse que sente que a mística de CM Punk dissipou-se com o passar do tempo e as coisas começaram a "cair livremente" de volta aos níveis em que estavam antes de Punk assinar com a empresa.
Bischoff disse: "num período muito curto de tempo, essa mística começou a dissipar-se. Foi como deixar o ar sair um pouco mais do balão a cada semana. CM Punk apareceu e, sabes, grandes audiências e, literalmente, na semana seguinte, começou numa queda livre de volta aos níveis pré-Punk. Tu vês onde a AEW está em termos de ratings semana a semana, que é a única coisa que temos para medir que é pública porque as informações financeiras são privadas. Nós realmente não ouvimos nada sobre as informações financeiras reais. Nós apenas temos o material de primeira linha. Mas sabes, os ratings são os dados que temos para podermos dizer, 'Ok, é para onde este produto está a ir´.' Estagnação. Logo depois que CM Punk chegou lá, estagnação para níveis pré-punk e acho que muito disso tem a ver com, as pessoas vieram, ficaram empolgadas por causa da aura e da mística, viram e disseram, ' Eh, nem tanto. Um pouco, mas nada de especial. Então, para Punk se comportar da maneira que ele fez, acho que deixou um mau gosto não apenas na boca dos fãs, mas por que alguém iria querer contratar um lutador que está disposto a, ao vivo, depreciar publicamente o homem que está a passar-lhe um cheque todas as semanas".