Cody Rhodes não vê impedimentos em colaborações com WWE um dia
A AEW tem revolucionado o mundo do wrestling e agora tem também inovado, com cooperações com o IMPACT, NWA e, mais recentemente, com a NJPW.
Este último já aumentou espectativas, com possibilidades de combates que fazem os fãs sonharem muito alto.
Numa entrevista ao New York Post, Cody falou sobre estas parcerias e muito mais:
"Estou totalmente na AEW, mas não sou cego no que toca a potenciais cooperações. Acho que, quando as restrições forem levantadas, possa haver combates inter-companhias, e os combates estejam ao alcance. Sei, do fundo do coração, que há alguém que eu adoraria lutar que está no New Japan. Não tive oportunidade e o tempo está a esgotar-se.
Sou um grande fã do Ás [Hiroshi Tanahashi]. Gostaria de me desafiar e eles têm um grande plantel no que toka a [Kazuchika] Okada, Jay White e, claro, [Kota] Ibushi, que pude lutar muitas vezes, e muitos mais. [Tomohiro] Ishii, oh Deus. Há tanto potencial lá para combates inter-companhias e boas relações amigáveis, mas não me posso esquecer que temos um balneário apinhado de homens e mulheres que estão sempre a morder os calcanhares destas duas horas de emissão e olho sempre primeiro para a AEW. Apenas, no que toca a outras companhias, sou provavelmente o que está mais de pé atrás.
Penso no All In, que foi um show que o ROH ajudou-nos com o Matt, o Nick e eu a fazer todo o trabalho fora do produto inicial e conseguimos afastar todas aquelas regras antigas. É um perigoso e poderoso precedente se abrirmos assim as portas. Mais uma vez, isto é tudo hipotético, mas não há motivo para a AEW não trabalhar com o New Japan. Temos consciência do Mundo exterior. O Bullet Club é algo que nos está no sangue na AEW. Portanto não há motivo para não trabalharmos com o New Japan. Nem há motivo para o Jacob Fatu não dar uma perninha fora da MLW e estar no ringue comigo.
Não há motivo de uma cooperação potencial com a WWE um dia. E não quero dizer que foi algo que já foi falado, mas não há nada dessas regras que existe noutros lugares para nós. O wrestling é uma indústria universal. As referências territoriais que falaste, existem, mas a coisa mais acertada é que havia uma confiança genuína.
Eddie Graham [O presidente da NWA nos anos 70] e o Vince [McMahon] Sr. trocavam pessoal muitas vezes e fizeram negócios prolíferos e fizeram de maneira a apresentar pessoal em Nova Iorque e na Flórida e continuavam a apresentar coisas frescas, independentemente do Wednesday Night Wars. O principal é que estavam lá pelos fãs até ao fim - e quero que a companhia dure para sempre - sempre a apresentarem frescura. Nunca pode ficar monótona.
As nossas portas estão abertas se o negócio for bom e a altura for a correta. Os portões estão abertos. Eu serei o mesquinho da AEW a garantir que corre bem."