Jon Moxley em situação complicada entre AEW e NJPW

Com uma agenda muito ocupada em 2020, Jon Moxley pretendia estar em constantes viagens entre o Japão e os Estados Unidos.

Mox deu uma entrevista ao Wrestling Observer Radio e disse que queria 'dar a volta ao mundo' com a AEW:

"O resto do ano seria obviamente a fazer o Dynamite todas as semanas e os PPV da AEW. Tínhamos uma tour pelo Reino Unido que foi cancelada. Era suposto ir à Europa e andar pelo Japão muitas vezes. Era suposto andas nos Indies, naqueles grandes e fixes. Tinha previsto muita coisa e muitos adversários bons fora da AEW. Ia andar à volta do mundo com o título [da AEW]. Tinha um ano mesmo ambicioso e caiu tudo por terra."

No entanto o maior desafio é mesmo o IWGP United States Championship do New Japan Pro Wrestling, que Moxley é campeão.

Na Sexta-feira passada KENTA derrotou David Finlay e desafiou Jon Moxley pelo título. Porém, as pessoas que viajam dos Estados Unidos para o Japão têm que passar por um período de duas semanas, deixando o campeão num impasse, segundo Dave Meltzer:

"Até, e não vou dizer este minuto, mas até há 24 horas não havia qualquer combate marcado, nem datas - nada. Obviamente que há muita gente que quer que aconteça. O New Japan quer - pois o KENTA já promoveu o combate - O Moxley quer enfrentar KENTA. O problema é que ele não pode ir para o Japão neste momento porque tem que passar por duas semanas de quarentena e ele não tem esse tempo. Em teoria, ele não pode ir lutar para o New Japan em território americano"

Esta última afirmação faz parte do contrato de Jon Moxley com a AEW, mas a companhia poderá ter que aceitar uma excepção. Outra alternativa é haver um combate pelo IWGP United States Championship no Dynamite, e termos KENTA a vencer o título, mas não há grandes indícios disso nas histórias da AEW.

A terceira opção é MJF vencer o AEW World Championship no All Out, o que permitiria Moxley tirar 2 semanas de férias para poder ir ao Japão.

O New Japan tem a regra de obrigar os campeões a defender o título pelo menos uma vez a cada seis meses, sob risco de o perder, como já aconteceu a Moxley, quando o país foi atingido pelo furacão Hagibis