Frankie Kazarian fala sobre o tempo em que esteve na WWE, TNA, Ring of Honor e mais
Frankie Kazarian concedeu uma entrevista exclusiva ao PWMania.com. Abaixo estão os destaques:
Sobre o tempo em que passou na WWE:
Eu estive na WWE por menos de um ano e foi tudo por minha culpa. Eu não era maduro o bastante como homem ou como wrestler para estar lá. Aquela foi a primeira vez em que o wrestling se tornou um negócio e não algo que eu amava, porque eu vi a indústria por dentro. Agora eu entendo que é assim, mas naquela época não. Minha reação foi uau, a WWE é essa máquina gigante que é a maior companhia no mundo e sempre será. Eu apenas não estava em nÃvel mentalmente, pessoalmente e profissionalmente. Sobre o Tough Enough, me incomoda um pouco ver as pessoas aparecendo e fazendo promos e dizendo "eu amo esse negócio e eu quero fazer algo para estar nele" – então, por que eles não haviam feito nada ainda? Me incomoda ver esse tipo de coisa. Muitos de nós caÃram na estrada e fomos para as independentes, para o Japão, México, e arrebentamos nossos traseiros por uma chance, para, do nada, surgir um game show onde as pessoas apenas enviam suas gravações. Eu não vou condenar ninguém por conseguir uma chance dessa maneira. Se você ama esse negócio e você quer trabalhar duro, melhor para você. Mas ainda assim, o TE é um show, e eles querem que os números da audiência aumentem para a Network, portanto, isso é entretenimento. É algo a ser escolhido cuidadosamente. As pessoas surgem dizendo que ama esse negócio, mas não fazem a mÃnima ideia do que esse negócio irá fazer com eles. Mas se ele der certo e os números forem bons o bastante para a Network, ótimo. Eu fico feliz por qualquer coisa que fortaleça o wrestling como um todo.
As facções da TNA com as quais se envolveu:
A Serotonin foi algo muito bom para mim, mas pensando bem, eu não gostava muito. Aprender com o Raven foi algo gratificante, mas eu aprendi muito dele e isso foi uma forma de me reinventar, era questão de tempo para eu ser considerado um bom wrestler, e eu não tinha a personalidade ou não me foi dada a oportunidade de expressar a minha personalidade e ao fazer isso e me colocar embaixo de suas asas (de Raven) foi algo muito bom na época e me permitiu me libertar dos outros membros do grupo e fazer algo por mim mesmo. Raven é uma pessoa que tem uma mente incrÃvel para os negócios, portanto eu fui capaz de absorver o máximo que eu pude. Eu mudei meu visual e tentei ficar confortável com isso. Pensando bem, eu gosto mais disso agora do que na época em que eu fiz aquilo, eu acho que isso vem com a maturidade como ser humano. Com os Fortune, com AJ, Bobby (Roode) e mais tarde Chris (Daniels) eram meus amigos e estar em uam stable com eles era algo natural. Muitas coisas de backstage que fizemos eram apenas nós agindo naturalmente e trabalhando com Ric Flair, o que se poderia dizer disso? Ele foi ótimo! Ele foi legal comigo. Ele sempre ofereceu algum conselho amigável. Ele sempre foi cortês e sempre estava disposto quando bolávamos algo, foi simplesmente adorável trabalhar com ele. Não são muitos os que podem dizer que estiveram no ringue com ele e na mesma facção que ele. Uma segunda reformulação dos Four Horsemen, ou terceira, ou quarta, como preferir. Foi divertido pra mim e mais um passo que me permitiu sair de minha concha e ter uma personalidade.
Trabalhar com a Ring of Honor:
É sensacional. Sabe, estar lá nos fez, especialmente a mim, aprimorar a minha jogada, porque há muitos outros de quem você apenas tinha ouvido falar, ler sobre ou assistiu, e que estão ganhando muita notoriedade. Atletas como Bobby Fish e Kyle O’Reilly, Adam Cole e Michael Bennett e Matt Taven. Pessoas que eu conhecia apenas de vista. Agora eu estava no ringue com todos eles e vi do que eram capazes, porque eles eram tudo aquilo que diziam. É um roster incrÃvel cheio de pessoas jovens misturadas com outros veteranos, e isso é surpreendente. Tem sido realmente divertido nos reinventarmos e elevar o nosso jogo tendo tantas lutas duras e competitivas, esssa é uma das razões porque eu amo essa companhia.